Site Cultural de Feijó

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Greve Bancária e Pagamentos dos Funcionários Públicos Municipal e Estadual






Dentre outras reivindicações, a categoria pleiteia reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, combate ao assédio moral e mais contratações

"Em assembléias realizadas na noite de terça-feira (28), bancários de todo País rejeitaram a proposta de reajuste de 4,29% feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e deflagraram greve nacional por tempo indeterminado. A paralisação teve início nesta quarta (29).
No município de Feijó, os funcionários do Banco da Amazônia, agência local, cruzaram os braços e estão com todas as atividdes bancárias paralisadas. Todos os funcionários dessa instituição, estão se reunindo todos os dias, na praça 1º de janeiro, no centro da cidade.
Os Funcionários da agência do Banco do Brasil, do município de Feijó, não paralizaram suas atividades bancárias e o Banco do Brasil, agêncial local funcionou normalmente durante todo o seu expediente bancário.
A categoria reivindica reajuste de 11% (inflação do período mais aumento real), Participação dos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil, valorização dos pisos, elevação dos auxílios (refeição, alimentação e creche/babá), auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários, dentre outros itens.
Os bancários também pleiteiam melhores condições de trabalho e emprego, cobrando o fim das metas consideradas por eles como abusivas, o combate ao assédio moral, mais segurança contra assaltos e sequestros, proteção ao emprego, mais contratações, reversão das terceirizações e fim da precarização dos correspondentes bancários.
"Os bancos apresentaram uma proposta aquém de nossa expectativa na última negociação e nos jogaram para a greve. Portanto, após a rejeição da proposta patronal será a hora de mostramos mobilização em todo país e lutar para arrancar uma proposta decente com avanços econômicos e sociais", afirma Elmira Farias, presidente do Sindicato dos Bancários do Acre (Seeb).
Os bancários pedem 11% de reajuste. Os bancos ofereceram 4,29%. Os trabalhadores pedem ainda pagamento de três salários mínimos e R$ 4 mil reais de abono como participação nos lucros e nos resultados.
Os grevistas não entendem a negativa dos bancos em repassar 11% de reajuste. Em média, nos últimos 12 meses, os grandes bancos lucraram R$ 12 bilhões. Por outro lado, demitiram 48 mil funcionários, no ano passado.
Além do reajuste, os bancários pedem a contratação de mais pessoal para melhorar o atendimento, segurança no ambiente de trabalho e o fim do assédio moral, comum nos bancos privados, onde o trabalhador sofre pressão para cumprir metas".
Informativo da Associação do Empregados do Banco da Amazônia - AEBA de 28/09/10

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