Site Cultural de Feijó

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Dengue chega ao interior do Estado

"Após inúmeras investigações, a Vigilância concluiu que a chegada do vírus e do mosquito ao município de Feijó, deve-se a construção de um grande prédio no centro da cidade".

Os casos de dengue tiveram uma redução de 54% desde o início do ano na capital do Estado, conforme os registros da última semana, com 1.131 notificações.

As autoridades atribuem, a baixa no número de casos, a população por ter aceitado o desafio de que a luta contra dengue é de todos. Segundo a Vigilância Epidemiológica, a partir do mês de abril, haverá mais mutirão de limpeza e conscientização das pessoas sobre a doença. De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica Estadual, Izanelda Magalhães, o verão é o período ideal para combater o mosquito transmissor da dengue.

Os ovos do Aedes aegypti sobrevivem a um ano sem água, por isso, conscientizar a população de que a luta ainda não terminou é fundamental, explicou. "Os ovos podem ficar grudados em qualquer lugar, ao primeiro contato com a água, o ovo eclode e novos mosquitos aparecem", ressaltou a gerente.

Dengue nos municípios Izanelda Magalhães ressaltou que municípios como Feijó, Sena Madureira, Marechal Thaumaturgo não tinham registros de infestação de dengue. Fato que aconteceu com a abertura e conclusão da BR 364 e contribuiu para a chegada de pessoas e materiais de construção, por exemplo, a essas localidades.

Após inúmeras investigações, a Vigilância concluiu que a chegada do vírus e do mosquito ao município de Feijó, deve-se a construção de um grande prédio no centro da cidade. "Materiais de construção contendo ovos do Aedes e pessoas contaminadas com o vírus da dengue, que saíam de Rio Branco com destino a Feijó levaram a doença ao município", explicou Izanelda. Desde o início do ano foram confirmadas 15 pessoas com dengue, entre 111 notificações no município.

"A prefeitura de Feijó e o Governo do Estado estão fornecendo toda a estrutura necessária para conter a dengue", disse Izanelda.

Já em Xapuri, a gerente afirmou que a doença existe há muito tempo e que também está monitorada pela Vigilância. Além disso, tratou de ressaltar que não existe casos de dengue hemorrágica ou complicações de dengue na região.

"Em todos os municípios, estão sendo diagnosticados somente a dengue clássica. É a forma mais branda da doença, mas que precisa ter atenção, por isso a população deve procurar postos de saúde ao primeiro sintoma da doença", esclareceu.

Possíveis mortes Sobre as possíveis mortes causadas por dengue que chocaram a sociedade, Izanelda Magalhães afirmou que dois casos estão sendo investigados e que o resultado será de conhecimento público até a próxima sexta-feira. http://www.guiademidia.com.br/acessar-jornal.htm?http://www.jornalatribuna.com.br/

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