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Vereadores criticam “ensino gay” nas escolas

Escrito por Val Sales - Valsales@pagina20.com.br   
25-Mai-2011
Parlamentares dizem que a questão deve ser discutida em família e não na sala de aula
O presidente da mesa diretora da Câmara de Rio Branco, Juracy Nogueira (PP), desencadeou na sessão de ontem no parlamento um debate sobre a proposta do governo federal de levar o “ensino gay” para as escolas. Segundo ele, a opção, ou a educação sexual das crianças e adolescentes ainda é uma questão a ser debatida entre pais e filhos, e não nas salas de aula do país.
Durante o discurso, Juracy Nogueira disse que irá preparar uma carta de repúdio ao projeto e pediu o apoio dos demais parlamentares na assinatura do documento. “Isso é inadmissível. Estou incentivando, inclusive, que os pais não deixem seus filhos irem à escola se o documento for aprovado. Precisamos nos posicionar contra esse abuso”, acrescentou.
O vereador fez questão de enfatizar que ser contrário ao projeto do “kit gay” não significa ser homofóbico. “Não tenho nada contra a opção sexual de ninguém, mas não concordo com o conteúdo dos vídeos que serão apresentados às crianças. Elas próprias [as crianças] não estão preparadas para assistir a cenas de beijos e carícias homossexuais em salas de aula”, destaca.
Juracy Nogueira também criticou o gasto de mais de R$ 2 milhões do dinheiro público aplicado na produção dos vídeos. “Enquanto o governo federal gastou milhões na produção desses filmes, muitas crianças da Região Nordeste do país não têm carteira para sentar em sala de aula e sentam no chão”, asseverou o parlamentar.
O discurso do presidente da Casa contou com o apoio da maioria dos vereadores presentes à sessão de ontem. Francisco Vieira (PPS) usou seu tempo na tribuna para citar versículos da Bíblia onde a própria homossexualidade é vista de forma negativa. “O povo brasileiro não vai aceitar esse tipo de ensino nas escolas”, lembrou.
Já o vereador Manoel Cabide (PTC) criticou o governo federal pelo que ele próprio chamou de má administração do recurso público. “Tantos projetos importantes a serem desenvolvidos em favor do trabalhador brasileiro, e o governo resolveu usar dinheiro público na criação de vídeos gays a serem apresentados para as crianças nas escolas e cujos pais nem sequer foram consultados antes.” 

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