Força tarefa na BR-364 demonstra determinação e coragem frente às fortes águas do rio Madeira
Por alguns quilômetros a rodovia ganhou uma nova base e se transformara em ruas de pedras
Para tentar mostrar o que está acontecendo nos trechos mais críticos da BR-364, a imprensa acriana se arriscou na estrada, na manhã dessa terça-feira, dia 1º. A aventura teve início ás 2 horas da manhã, quando as equipes de reportagem pegaram a estrada rumo a BR e logo se depararam com a imensidão de água que tomara conta daquela região.
Por alguns quilômetros a rodovia ganhou uma nova base e se transformara em ruas de pedras, a sinalização improvisada garantia a trafegabilidade dos veículos. Um dos pontos mais críticos é a travessia da balsa, que antes durava cerca de 15 a 20 minutos, agora, com o desvio improvisado até a Vila Abunã, dura mais de duas horas rio acima e 40 a 50 minutos rio abaixo. Diariamente a balsa faz até quatro viagens.
Por alguns quilômetros a rodovia ganhou uma nova base e se transformara em ruas de pedras, a sinalização improvisada garantia a trafegabilidade dos veículos. Um dos pontos mais críticos é a travessia da balsa, que antes durava cerca de 15 a 20 minutos, agora, com o desvio improvisado até a Vila Abunã, dura mais de duas horas rio acima e 40 a 50 minutos rio abaixo. Diariamente a balsa faz até quatro viagens.
Moradores da Vila Abunã se revoltam com o isolamento, mas fazem um reconhecimento ao governo do Acre. Em depoimento o Sr. José Francisco diz estar a 54 dias isolados e reconhece. “Se não fosse o governo do Acre não saberia como estaria a situação”, declara.
Um fator determinante é a união de todos, o empresário José Carlos, estava com 22 carretas na estrada e se sensibilizou com a situação. Ele enviou tratores e pranchas para ajudar na operação e afirma que “se o governo do Acre não estivesse dando apoio, a situação estava bem pior”.
Assim como a atitude do empresário, os caminhoneiros também se esforçam para ajudar na operação.De Porto Velho a Rio branco, o trecho mais crítico é em Jaci Paraná, em que 2 km a passagem só é possível por balsa. Aproximadamente 40km adiante se localiza Palmeiral,onde um porto de atracagem foi improvisado para fazer a travessia de 17 km para se chegar ao velho mutum.
Um fator determinante é a união de todos, o empresário José Carlos, estava com 22 carretas na estrada e se sensibilizou com a situação. Ele enviou tratores e pranchas para ajudar na operação e afirma que “se o governo do Acre não estivesse dando apoio, a situação estava bem pior”.
Assim como a atitude do empresário, os caminhoneiros também se esforçam para ajudar na operação.De Porto Velho a Rio branco, o trecho mais crítico é em Jaci Paraná, em que 2 km a passagem só é possível por balsa. Aproximadamente 40km adiante se localiza Palmeiral,onde um porto de atracagem foi improvisado para fazer a travessia de 17 km para se chegar ao velho mutum.
Ao todo, são quatro pontos de alagamentos em que alguns trechos a passagem é feita por pranchas e tratores que necessitam de uma adaptação para que a passagem nas águas seja possível.
Carlos Rêbelo, coordenador de operação, diz que “é uma operação de guerra feita por civis”, em que muitos estão envolvidos nessa batalha como: caminhoneiros,corpo de bombeiro,DNIT,gabinete do governo,Deracre e outros que tem se esforçado ao máximo para vencer a batalha”.
Muitos são os perigos que esses corajosos homens tendem a enfrentar, a correnteza dos rios, o frio das Águas, as cobras que surgem a todo instante, mas nada impede a força de vontade que esses profissionais possuem em vencer esse desafio. Nesses últimos dias o rio Madeira tem tido uma vazante de 45 cm e com o empenho do governo do Acre o fluxo de caminhões aumentou.