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Campanha para o Senado deverá custar mais de R$ 1 bilhão

A campanha eleitoral para o Senado deverá custar mais de R$ 1 bilhão, segundo as estimativas de despesas entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral.
Levantamento do G1 nos 26 estados e no DF mostra que os 178 candidatos preveem desembolsar, juntos, até R$ 1.035.384.167,16 para se eleger.
CUSTO DAS CAMPANHAS A SENADOR POR ESTADO
Unidade da federação
Candidatos
Gasto total previsto
São Paulo
10
R$ 113.530.000,00
Mato Grosso
6
R$ 70.000.000,00
Bahia
5
R$ 52.500.000,00
Goiás
7
R$ 52.200.000,00
Distrito Federal
8
R$ 50.810.000,00
Rio de Janeiro
8
R$ 50.760.000,00
Paraná
8
R$ 48.810.000,00
Alagoas
8
R$ 44.000.000,00
Minas Gerais
8
R$ 42.725.000,00
Tocantins
5
R$ 39.600.000,00
Paraíba
7
R$ 39.418.000,00
Santa Catarina
7
R$ 38.525.000,00
Rondônia
5
R$ 37.500.000,00
Roraima
6
R$ 35.820.000,00
Amapá
10
R$ 34.730.000,00
Maranhão
6
R$ 34.100.000,00
Pará
11
R$ 31.920.000,00
Rio Grande do Norte
5
R$ 30.420.000,00
Mato Grosso do Sul
6
R$ 28.266.167,16
Piauí
6
R$ 28.180.000,00
Amazonas
6
R$ 26.680.000,00
Ceará
4
R$ 25.860.000,00
Rio Grande do Sul
7
R$ 22.050.000,00
Pernambuco
5
R$ 17.480.000,00
Espírito Santo
5
R$ 14.500.000,00
Sergipe
5
R$ 14.230.000,00
Acre
4
R$ 10.800.000,00
TOTAL
178
R$ 1.035.384.167,16
O valor é pouco superior ao que pretendem gastar os 11 candidatos à Presidência (R$ 916 milhões) – Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos estimam gastar, juntos, quatro vezes o valor que os oito adversários somados.
Para a campanha aos governos dos estados, a cifra estimada é de R$ 2,43 bilhões – equivalente ao orçamento de um município como Niterói.
A campanha para o Senado em São Paulo deverá ser a que mais consumirá dinheiro. Os dez postulantes ao cargo estimam gastar R$ 113,5 milhões. Mato Grosso aparece logo atrás. Os seis candidatos somados preveem um gasto total de R$ 70 milhões.
Já o Acre deve ter a campanha mais “barata”. A estimativa feita pelos quatro candidatos é de um custo de R$ 10,8 milhões. Sergipe tem a segunda previsão mais em conta: R$ 14,2 milhões. São cinco candidatos tentando se eleger no estado do Nordeste.
Campeões de gastos
Quatro candidatos detêm a previsão de despesa mais alta declarada à Justiça Eleitoral: José Serra (PSDB), em São Paulo, Magela (PT), no Distrito Federal, Marcelo Almeida (PMDB), no Paraná, e Rui Prado (PSD), em Mato Grosso. Eles preveem gastar R$ 30 milhões para vencer o pleito.

Gilberto Kassab (PSD), em São Paulo, e Geddel Vieira Lima (PMDB), na Bahia, também devem desembolsar um valor alto. Os dois estipularam um teto de R$ 28 milhões.
Regras para gastos
A Lei das Eleições prevê que, em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas.

Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.
Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas.
No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/07/campanha-para-o-senado-devera-custar-mais-de-r-1-bilhao.html

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