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Acreano, natural de Feijó, gasta R$ 6 mil para assistir ao vivo final do US Open: "Me presenteei"

Wilson Leite aproveita férias do trabalho e, na semana em que festeja 37 anos, vai a Nova York acompanhar decisão do último Grand Slam da temporada do tênis mundial

Wilson Leite na final do US Open, em Nova York (Foto: Wilson Leite/Arquivo Pessoal)Wilson Leite com o sogro na final do US Open, em Nova York (Foto: Wilson Leite/Arquivo Pessoal)
Um sonho realizado. Assim descreve o acreano, feijoense, Wilson Leite a experiência de assistir ao vivo a decisão do US Open, disputada na última segunda-feira (8), no complexo de Flushing Meadowns, em Nova York, entre o croata Marin Cilic e o japonês Kei Nishikori, que terminou com vitória por 3 sets a 0 e o título para Cilic.
O feijoense, Wilson Leite, que completou 37 anos no dia 11 de setembro, disse que se presenteou com a viagem para o evento. Ele, que é presidente da Federação Acreana de Tênis (Fact) e auditor de tributos da prefeitura de Rio Branco, capital do Acre, está de férias com a família e aproveitou o tempo livre para marcar presença num dos mais importantes torneios do tênis mundial, o último Grand Slam da atual temporada.
- Decidimos pela viagem em abril deste ano. A partir daí já começamos a pagar a despesas. Com certeza era um sonho. Na verdade de me dei presente (risos). Tratava-se do último master series do ano. Os atletas chegam com bastante empenho por conta da bela premiação de U$ 3 milhões. Marcamos (minha família) férias justamente para coincidir com o evento. Passamos alguns dias em Miami e chegamos na quinta-feira (4) em Nova York - comenta.
Wilson Leite na final do US Open, em Nova York (Foto: Duaine Rodrigues)Wilson Leite no complexo de Flushing Meadowns, na final do US Open, em Nova York (Foto: Wilson Leite/Arquivo pessoal)
Leite relata que não tem um cálculo preciso do custo com a aventura, já que as despesas das férias estão inclusas nos gastos. Mas afirma que somente para os cinco dias que ficou na cidade até a grande decisão, foram pelo menos R$ 6 mil investidos em passagens, hospedagem, ingressos, alimentação e transporte.
- Os ingressos para a final partiam de U$ 240. Passagem até Nova York custou R$ 2,4 mil, ida e volta. Ainda tivemos gastos com transporte, no acesso ao complexo, por trem ao custo de U$ 8 e metrô, U$ 3. A alimentação sai em torno de U$ 80 por dia. A hospedagem em Nova York é um pouco cara, por isso recomendo comprar pacotes através de sites no Brasil, pois é possível parcelar.  Se somarmos tudo, em cinco dias, pode separar R$ 6 mil ou até um pouco mais. Todos os preços são por pessoa - explica.
Wilson Leite na final do US Open, em Nova York (Foto: Wilson Leite/Arquivo Pessoal)Solenidade marca final do US Open 2014, no complexo Flushing Meadowns (Foto: Wilson Leite/Arquivo Pessoal)
Sobre o US Open, Wilson Leite destaca que a decepção ficou por conta das derrotas de Novak Djokovic e Roger Federer na fase semifinal. Fora isso, só elogios.
- Ficamos um pouco decepcionados com as derrotas do Djoko e do Federer na semifinal. Afinal, o Federer é o meu maior ídolo do tênis. O que mais impressiona é a organização do evento. Desde o acesso ao complexo, a segurança super rígida. Uma dica é não levar mochilas, pois não deixam entrar. Creio que pelo receio de atentados. O local do evento possui lojas de todos os fabricantes de artigos esportivos de tênis - descreve.
Analisando a partida final, ele acredita que o principal fator que fez a diferença para a conquista do título de Cilic, o primeiro Grand Slam da carreira do croata, foi a precisão dos saques e a condição física do adversário.
- O que diferenciou a final foi a precisão dos saques do Cilic. Como o Nishikori passou por uma semifinal mais demorada, acho que o fator físico interferiu no resultado - avalia.
Wilson Leite na final do US Open, em Nova York (Foto: Wilson Leite/Arquivo Pessoal)Telão mostra foto do grande campeão do US Open 2014, o croata Marin Cilic (Foto: Wilson Leite/Arquivo Pessoal)

Sobre a possibilidade da experiência render frutos ao tênis acreano, o presidente da Fact destaca as dificuldades que encontra para a promoção da modalidade no estado.
- A grande dificuldade que temos é em encontrar profissionais ou empresas que organizam eventos. Tocamos nossa federação, mas não temos disponibilidade por conta da profissão que exerço. Além disso, temos outro problema em Rio Branco, pois são pouquíssimas quadras para a realização de competições. Na realidade, só temos duas quadras no Círculo Militar e duas na AABB - finaliza.
G1

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