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Em coletiva, Bittar minimiza importância dos votos de Antônio Rocha e anuncia acordo com Bocalom

O candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar (PSDB), que enfrentará Sebastião Viana (PT), na disputa do segundo turno pelo comando do poder executivo estadual, concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (6). O tucano minimizou a importância dos votos de Antônio Rocha (PSOL) e destacou a possível aliança que poderá estabelecer com Tião Bocalom (DEM) e os líderes de PV e PMN para quebrar a hegemonia do PT que governa o Estado há 16 anos.
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“A existência do segundo turno é um mérito do povo acreano, que quer mais um tempo para analisar as propostas que estão sendo colocadas, para tomar uma decisão mais segura”, disse Bittar ao informar que não teria falado após o confirmação que estaria no segundo turno, por respeito ao candidato Tião Bocalom. “Não tenho dúvidas nenhuma que o Bocalom pertence a este grupo”. A aliança deverá ser anunciada após uma reunião de Bocalom com apoiadores.
O candidato tucano destaca que não pretende fazer grandes alterações na sua linha de campanha. Ele afirma que continuará defendendo as propostas de seu plano de governo. “Mais importante do que aponta o mal feito é mostrar o que pode ser melhorado. O conteúdo não muda. Vou manter a preocupação com os valores de minhas propostas. O Acre é muito mais que azul e vermelho. O Acre é de todo mundo. Não quero transformar uma eleição em guerra”, diz Bittar.
Márcio Bittar revelou que existiria um acordo entre ele e Bocalom, em relação à disputa do segundo turno. Apesar de o grupo de Bocalom ter abandonado o PSDB, soltando farpas contra sua candidatura, Bittar acredita que existam apenas divergências pontuais. “Não tenho problema pessoal com ninguém na política. Nosso desafio é transformar esta eleição numa profunda reflexão do que pode ser feito para melhorar os índices do Acre. Bocalom vai ajudar nesta tarefa”.
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O oposicionista não deixou de alfinetar os governos petistas. “O Brasil não começou com o PT nem o Acre começou com o PT. O nosso governo não vai ser do azul. O Acre é de todo mundo. Eu não vou governar o Acre para uma banda. A esquerda tem sempre a mesma receita de inchar o estado, estabelecer uma relação de domínio das pessoas. Agigantam o estado, aumentam a burocracia, dominam e interveem em todos os setores, além de incham a carga tributária”.
O tucano acredita  ainda no contexto nacional das eleições. Bittar acha importante manter um vínculo com a campanha de Aécio Neves, que também disputará o segundo turno das eleições presidenciais, com Dilma Rousseff (PT). O candidato disse que teria convicção que a candidata derrotada, Marina Silva (PSB) estará no mesmo palanque que ele e Aécio Neves. “Ela já sinalizou com esta possibilidade de apoiar Aécio Neves”, ressalta Márcio Bittar.
Os votos de Antônio Rocha
Apesar de Sebastião Viana afirmar que o candidato Antônio Rocha (PSOL) teria garantindo o segundo turno com menos de 0,5% dos votos válidos, Márcio Bittar minimizou a participação da candidatura no partido nanico, no resultado do primeiro turno. “Esta coisa de está dizendo que o Rocha ajudou a chegar é coisa do Sebastião Viana. Então, não foi o Rocha, como o atual governador diz. Se foi o Rocha o responsável, imagine o Bocalom que teve quase 20% dos votos”.
Para o candidato tucano, foi uma série de fatores que contribuíram para ele chegar ao segundo turno, destacando a atuação de Sérgio Petecão (PSD), Vagner Sales (PMDB), Flaviano Melo (PMDB), o responsável pelo acerto para colocar Antônia Sales (PMDB), como vice e o apoio irrestrito de Major Rocha (PSDB), eleito o deputado federal mais bem votado da oposição.
http://www.ac24horas.com/2014/10/06/em-coletiva-bittar-minimiza-importancia-dos-votos-de-antonio-rocha-e-anuncia-acordo-com-bocalom/

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