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Depois de aparecer entre as piores, IFAC tenta esclarecer posição

O Instituto Federal do Acre (IFAC), que está no ranking das piores instituições de ensino superior do Brasil, segundo o Ministério da Educação, como informou ac24horas em matéria publicada na última sexta-feira , informou que o IGC, que é o Índice Geral de Cursos, “refere-se ao resultado de apenas um dos nossos 13 cursos, e não a todos os cursos superiores do Instituto” e que “a  avaliação de 2013 foi realizada com a primeira turma de formandos de um curso superior e que este curso será avaliado novamente em 2016”.
De acordo com o Instituto Federal de Educação “a atual gestão do IFAC, que assumiu há oito meses, identificou as necessidades de investir em bibliotecas, laboratórios, formação pedagógica para docentes, numa intensa reformulação curricular, promoção de eventos e atividades que enriqueçam o currículo, investimentos em programas de qualificação em Mestrado e Doutorado para os docentes, implantação de regime de Dedicação Exclusiva para docentes e a construção de documentos institucionais. Boa parte destas ações já está em andamento e outras constam no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, disponível para toda a comunidade no sítio do IFAC – www.ifac.edu.br”.
Ainda segundo o Ifac, uma das iniciativas da atual gestão que merece destaque é a aprovação dos Projetos Pedagógicos de Cursos – PPCs. “Quando assumimos a gestão não havia nenhum PPC aprovado. Com uma força tarefa de todos, em sete meses de gestão conseguimos aprovar todos os PPCs junto ao Conselho Superior”, exemplificou a pró-reitora de Ensino, Profª Maria Lucilene Belmiro de Melo Acácio.
Segundo a pró-reitora, o resultado do Índice Geral de Curso de 2013 traz aos gestores, docentes, técnicos e discentes aprendizagens significativas. “Serve como instrumento de trabalho e objeto de estudo para fortalecer o que precisa ser feito tendo como objetivo em comum o desejo de que o IFAC se torne nos próximos anos uma Instituição de referência em Educação Técnica, Profissional, Científica e Tecnológica”, complementou.
 Compreendendo o IGC
O Índice Geral de Curso – IGC é a média ponderada dos cursos de graduação construída a partir do Conceito Preliminar de Curso (CPC). Cada curso recebe um Conceito Preliminar, elaborado a partir da avaliação do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e do Censo da Educação Superior (CENSUP).
O ENADE é aplicado a cada três anos em um curso e avalia o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos programáticos. O aluno participante do ENADE também responde o Questionário do Estudante, no qual apresenta sua percepção sobre os diversos aspectos relativos ao curso e à Instituição. A cada ano o ENADE elege alguns cursos para avaliação. É obrigatória a realização do exame aos alunos matriculados nos cursos.
Já o CENSUP é realizado anualmente. Tem como objetivo coletar dados sobre o funcionamento dos cursos superiores, desde a titulação, regime de trabalho docente, sua formação, número de alunos matriculados, formados, dentre outras informações.
Para a construção do Conceito Preliminar do Curso – CPC são usados os resultados da avaliação de rendimento dos alunos, as respostas de várias questões do Questionário do Estudante, principalmente as que tratam da percepção dos estudantes sobre diversos aspectos relativos ao curso e à instituição, dentre eles, organização curricular, prática docente, relação professor/aluno, infraestrutura.
O IFAC tem atualmente cinco cursos de licenciatura, um curso de bacharelado, sete cursos de tecnologia, totalizando 13 cursos superiores.
A primeira vez que o IFAC participou do ENADE foi em 2013, com apenas um curso, e agora em 2014 participaram todos os cursos de licenciatura, cujos resultados serão divulgados em 2015.

http://www.ac24horas.com/2014/12/29/depois-de-aparecer-entre-as-piores-ifac-tenta-esclarecer-posicao/

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