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Defensoria do Acrea abre ação contra bloqueio de internet ao fim de franquia

Medida foi anunciado durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (14).
De acordo com defensor a prática é ilegal e pode prejudicar o usuário

Quésia MeloDo G1 AC
Ação civil coletiva propõe que operadores voltem a oferecer serviço com velocidade reduzido após o término da franqui contratada. (Foto: Quésia Melo)Ação civil coletiva propõe que operadores voltem a
oferecer serviço com velocidade reduzido após
o término da franqui contratada. (Foto: Quésia Melo)
A Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE-AC) e Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-AC) abriram uma ação civil pública contra as operadoras de telefonia móvel Oi, Tim, Vivo e Claro. A medida foi anunciada durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (14). O objetivo é derrubar a prática do bloqueio de internet do celular após o cliente utilizar toda a franquia de dados contratada.
De acordo com o defensor público, Celso Araújo, a prática das operadoras é ilegal. Ele explica que o serviço não pode ser interrompido sem que haja um aviso prévio ao consumidor."O objetivo é impedir que essa prática continue, por isso propomos essa ação em defesa dos clientes que contrataram esse serviço. Uma das soluções propostas é que as operadores voltem a oferecer o serviço com a velocidade reduzida", explicou.
Segundo Araújo, as empresas alegam que o bloqueio foi uma decisão favorável ao consumidor, pois dessa forma podem oferecer um serviço de melhor qualidade. Entretanto, os órgãos de proteção do consumidor não entendem dessa maneira. Para o defensor, a internet é atualmente uma ferramenta importante e a interrupção pode prejudicar o usuário.
"Estamos aguardando o juíz conceder a liminar. Após isso, as empresas podem recorrer da decisão. Essa é uma ação coletiva, mas quem sentir-se lesado pode entrar com uma ação individual. Nesse processo, estamos propondo o pagamento de danos morais coletivos, para que cada empresa pague o valor de R$ 500 mil, que deve ser destinado ao fundo de defesa do consumidor do Acre", disse.
Para o diretor do Procon-AC, Diego Torres, as empresas estão visando apenas o lucro e não o bem estar de seus clientes. Além disso, destaca que as operadoras não deixam claro os motivos para as alterações contratuais e interrupções realizadas nos plano de internet móvel.
"Não há explicação para a mudança feita na contratação desse serviço. O Procon vai ficar monitorando a decisão que ainda está em caráter liminar. Todos aqueles que se sentirem, de alguma forma, prejudicados devem procurar os órgãos competentes", destacou.
G1 entrou em contato com as operadoras Oi, Tim, Vivo e Claro. A Tim, informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação civil pública. As outras empresas informaram que vão se posicionar ainda nesta terça-feira (14).

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