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Aumenta desmatamento no Acre em 40%

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Amapá está em segundo lugar
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no período de 2013/2014 o Acre foi o estado da Amazônia legal que mais desmatou. A taxa consolidada indica 40% de aumento.
Segundo o governo, a expansão da agricultura familiar e assentamentos do Incra são algumas das razões que justificam o resultado.
Enquanto o Governo Federal comemora a redução de 82% do desmatamento na Amazônia Legal nos últimos 10 anos, alguns estados se preparam para intensificar a fiscalização já que os resultados não foram positivos. O Acre é um deles.
Segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado foi o que mais desmatou entre o período de 2013 e 2014, ficando com taxa de 40%.
O Amapá está em segundo lugar com taxa de desmatamento de 35% e Roraima, com 29%. Os Estados da Amazônia Legal que menos devastaram foram Maranhão (36%), Tocantins (32%) e Rondônia (27%).
Pra chegar a esse resultado foram mapeadas 214 imagens de satélite de observação terrestre. O programa computa como desmatamento áreas maiores que 6 hectares e que tiveram a remoção completa da cobertura florestal.
Segundo o diretor presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, Pedro Longo, as justificativas podem ser encontradas na políticas públicas de assentamentos rurais e também na expansão de pequenos produtores da agricultura familiar.
“Imagine uma pessoa que tem uma propriedade e desmatou um hectare este ano. Isso não vai aparecer na imagem do satélite, só daqui cinco anos, quando completar cinco hectares esse dado será computado por essa análise”, exemplifica.
De acordo com o diretor do Imac, várias ações estão em curso para combater o desmatamento. “O governo está atento e já identificamos a existência dessas áreas desmatadas. Uma das providências que já tomamos foi a Operação Floresta Viva que tem objetivo de reduzir e chegar a zero o desmatamento ilegal”, disse.
O ministério do Meio Ambiente firmou acordo com o Acre onde o estado se comprometeu em ser o primeiro a enviar os dados das propriedades rurais que tem autorização para o corte de vegetação nativa. Segundo o ministério, as informações serão cruzadas para distinguir as áreas que tem ou não autorização para desmatar, já que o monitoramento do Inpe não diferencia desmatamento ilegal e legal.
http://www.agazeta.net/cotidiano/9982-aumenta-desmatamento-no-acre-em-40

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