Site Cultural de Feijó

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Estudante diz que viajou quase 5 horas em pé em ônibus intermunicipal

Edimo França disse que teve problemas no embarque na cidade de Feijó. 
Empresa revela que ofereceu outras opções ao passageiro.

Quésia MeloDo G1 AC

O estudante Edimo França, de 26 anos, diz ter viajado de pé dentro de um ônibus intermunicipal por aproximadamente cinco horas, entre os municípios de Feijóe Sena Madureira, no interior do Acre. De acordo com ele, a situação ocorreu na noite de sexta-feira (6). A empresa responsável teria vendido mais passagens do que assentos disponíveis no veículo.

França, que tinha Rio Branco como destino final, diz que comprou o ticket antecipadamente, mas quase foi impedido de embarcar por falta de um lugar para sentar.
"Comprei minha passagem pela manhã em Cruzeiro do Sul, como consegui uma carona até Feijó mudei o trecho da minha passagem e pedi o reembolso. Quando cheguei a Feijó e fui me informar sobre o horário da saída do ônibus, o motorista me informou que não tinha mais vaga e que todas as passagens haviam sido vendidas em Cruzeiro do Sul", conta.

Diante do problema, o rapaz afirma que ligou para a pessoa que teria vendido para ele a passagem e teria ouvido que estava com lugar garantido. "Quando o ônibus chegou às 4h da manhã o motorista não queria nem nos levar. Eu disse que não ia sair do ônibus, que tinha um compromisso", lembra.
Ainda segundo França, ao embarcar em Feijó encontrou um primo que também estava sem assento e estava de pé no veículo desde o município de Tarauacá. O estudante disse ainda, que outras três pessoas estava na mesma situação.

"Sentei porque um dos passageiros pegou carona em uma caminhonete, mas quando chegamos em Sena Madureira entraram outros dois passageiros que também foram de pé", disse.
O estudante pretende procurar a empresa em Cruzeiro do Sul e pedir que seja feito pelo menos o reembolso do valor pago na passagem. Caso isso não aconteça, vai entrar com um processo contra a empresa por causa do constrangimento que passou.

"A empresa não está preocupada com o cliente, apenas em lucrar. Não quer saber do conforto do cliente, mas dos ganhos. Eu tinha reservado a minha passagem desde quinta-feira (6), mesmo assim fiquei quase cinco horas de pé", destacou.
Ao G1, o responsável pelas vendas das passagens da empresa Transacreana em Cruzeiro do Sul, Francisco Virgulino, disse que caso o rapaz procure a empresa e peça o reembolso será atendido, podendo escolher entre receber o dinheiro de volta ou até mesmo outra passagem. "O que importa é que ele fique satisfeito", diz.
No entanto, o gerente afirma que foram oferecidas outras opções ao passageiro para que evitasse o transtorno. “Oferecemos a opção de ele embarcar em outro ônibus que sairia logo em seguida ou até mesmo mudar de horário, e seguir viagem. Foi uma opção dele viajar em pé”, contou.
Virgulino enfatizou ainda que quando o mesmo assento é vendido para duas pessoas, a empresa tem a obrigação de disponibilizar uma vaga em outro ônibus e reembolsar o passageiro. “Acontece. Não vou dizer que não acontece, porque às vezes a comunicação entre os vendedores falha, mas nós sempre conversamos com o passageiro e resolvemos a situação da melhor forma possível", finaliza.

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