Jovem de 18 anos representa o Acre no Power Up, plataforma digital de seminários online
Com apenas 18 anos, a acadêmica de direito e relações internacionais, Tallyta Souza, já é Jovem Cientista da Embaixada dos Estados Unidos (EUA). Com seu projeto, ela foi escolhida para representar o Acre na primeira edição do Webinar Power Up Brasil, realizada no dia 7 de novembro.
A plataforma online é um espaço de compartilhamento de experiências e de inspiração entre jovens brasileiros que fazem a diferença em suas comunidades. “Somente eu do Acre participei. Eu palestrei sobre o programa Jovem Cientista que eu participo. Esse é um programa que incentiva as meninas a efetuarem uma imersão cientifica, a entrarem mesmo nessa carreira cientifica e tecnológica”, explicou Souza, o tema de sua apresentação.
A jovem participou em 2013 do Programa Jovem Cientista, e desde então vêm realizando um circuito de palestras. Ano passado foi convidada a palestrar na 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu na Universidade Federal do Acre (Ufac).
Durante a palestra online, jovens do país inteiro puderam assistir e interagir com Souza. Para ela oPower Up é uma oportunidade de mostrar a capacidade dos jovens acreanos. “Nós somos capazes de ser um exemplo a nível nacional, é capaz de promover grandes ideias, de estar à frente de ações protagonistas, sociais e educacionais. Tanto a nível municipal, estadual e principalmente a nível nacional e internacional”, afirmou.
A jovem destaca que a plataforma online não tem restrições quanto aos temas abordados pelos palestrantes, por isso a chance de qualquer jovem mostrar seu projeto. “É uma oportunidade de misturar palestrantes de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais…E mostrar que o Acre, por mais que sofra discriminação, essas besteiras de que ‘não existe’, estar em um patamar igual de equivalência, com os jovens super criativos, protagonistas mesmo.”
Por fim, Souza fala da visibilidade que o Power Up pode dar aos jovens, além da motivação em participar de projetos como esse. “Eles vão ver que terão retorno, que vão ter visibilidade, que serão reconhecidos, não só pelas escolas, mas que tem pessoas de outros estados que se interessam pelos seus projetos. Essa reciprocidade é muito bacana! Alguém de São Paulo elogiar seu projeto”, concluiu.
