Polícia faz buscas por bebê de mulher morta e jogada em rio no Acre
Suspeito diz ter enterrado bebê de 6 meses em matagal próximo à casa dele.
Policiais fazem buscas na comunidade de Boa Esperança em Rio Branco.
A polícia iniciou na tarde desta terça-feira (17) as buscas pela criança de seis meses que está desaparecida na comunidade de Boa Esperança, na BR- 364, zona rural de Rio Branco.
A criança estaria com a mãe Jardineis Oliveira da Silva, de 25 anos, que foi morta a facadas. A vítima teve a barriga aberta, parte das vísceras retiradas e, após ser costurada, foi amarrada a pedras e jogada em um rio da comunidade. O corpo foi achado nesta segunda-feira (16).
Versões
O caso está sendo investigado pela delegacia do município de Bujari, distante 22 quilômetros de Rio Branco. De acordo com o delegado, João Augusto, o suspeito, Lucimar Bezerra, de 33 anos, teria dito que enterrou o corpo da criança em um matagal próximo da casa dele. Acompanhado de uma guarnição de ao menos oito policiais e um delegado, o suspeito foi levado até o local para realizar as buscas.
“Ele já deu duas versões, a primeira era de que teria colocado o bebê na barriga da mãe, mas o Instituto Médico Legal (IML) já confirmou que era mentira. Em seguida, ele disse que tinha jogado a criança em um rio. Por último disse que o corpo estava no matagal e fomos ver in loco se essa versão é verídica”, explica.
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Ainda segundo o delegado, o caso chocou a comunidade que pede justiça. “Foi um crime muito bárbaro. As pessoas pedem urgência na resolução do crime e estamos trabalhando para dar essa resposta o mais rápido possível”, destaca.
Entenda o caso
O crime bárbaro chocou a comunidade de Boa Esperança, localizada em um trecho da BR- 364, na zona rural de Rio Branco. A jovem Jardineis Oliveira da Silva, de 25 anos, foi morta a facadas, teve a barriga aberta, parte das vísceras retiradas e, após ser costurada, foi amarrada a pedras e jogada em um rio da comunidade.
A filha de seis meses que estaria com a mulher no dia do crime ainda está desaparecida. O principal suspeito do crime é um vizinho da família.
'Já tentou agredir ela', diz marido da vítima sobre suspeito
De acordo com marido da vítima, Francisco Mesquita, de 33 anos, o vizinho era "apaixonado" pela esposa e acredita que ele tenha matado a mulher por raiva. Ele revela ainda que o suspeito chegou a ameaçá-la outras vezes.
"Ele já tentou agredi-la porque era afim dela. Há alguns anos até chegamos a registrar um boletim de ocorrência para ele ficar longe dela. Convivíamos bem, íamos na igreja. Agora a minha filha não sei onde está", conta.