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‘Sensação de morte’, diz aposentada feita refém durante assalto no Acre

Uma família teve a casa invadida e vários objetos roubados na terça (10).
Caminhonete e objetos foram recuperados minutos após o crime.

Aline NascimentoDo G1 AC
Vítimas ficaram com vários ferimentos após assalto na noite de terça-feira (10) (Foto: Aline Nascimento/G1)Vítimas ficaram com vários ferimentos após assalto na noite de terça-feira (10) (Foto: Aline Nascimento/G1)
Uma família teve a casa invadida e vários objetos roubados na noite de terça-feira (10), no km 3 da Estrada do Quixadá, zona rural de Rio Branco. As vítimas, uma aposentada de 56 anos e um jovem de 21, foram feitas reféns e espancadas por três suspeitos, que estavam armados. Os suspeitos levaram também a caminhonete da família, que foi abandonada no ramal com as vítimas amarradas dentro.
Segundo a aposentada, que não quer se identificar, os três suspeitos estavam armados e amarraram ela e o filho enquanto reviravam a casa. Ainda muito assustada, a aposentada foi na manhã desta quarta-feira (11) na Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) prestar depoimento.
“Eles entraram, disseram que era um assalto e me agarraram. Segurei na arma e eles começaram a me bater. Bateram no meu rosto, na minha cabeça. Eles pediam dinheiro, amarraram nossas mãos e fomos jogados dentro da caminhonete, junto com nossas coisas”, disse.
A aposentada relembra ainda que os suspeitos não usavam máscaras e diziam que iam matar a família. “Sensação de morte. Eu tinha certeza que eles iam nos matar”, conta.
O filho da aposentada conta que um vizinho ouviu os gritos da mãe dentro da casa e ligou para a polícia. A vítima revela que levou vários golpes com o cabo de uma das armas no rosto e nas costas.
“Ouvi o grito da minha mãe e já sai correndo. Nos levaram para dentro de casa, mandaram a gente deitar no chão e começaram a revirar tudo. Colocaram as coisas dentro da caminhonete. Depois de uns 15 minutos, nos colocam também dentro do carro”, relembra o autônomo.
Durante a fuga, o jovem lembra que os suspeitos procuravam por outros comparsas, que estariam no ramal esperando pelo trio. Ele conta ainda que um tio foi ao encontro da polícia e reconheceu a caminhonete do sobrinho.
Carro da família foi encontrado com todos os objetos roubados dentro (Foto: Aline Nascimento/G1)Carro da família foi encontrado com todos os objetos roubados dentro (Foto: Aline Nascimento/G1)

Quando saímos da casa, eles começaram a procurar pelos parceiros. Eles diziam que tinham sido abandonados. Meu tio esperou a polícia na entrada do ramal e foi com eles até a nossa casa. No caminho, os policiais passaram pela minha caminhonete e o tio reconheceu o veículo. Aí começou a perseguição”, detalha.
O major Edener Franco, do 5º Batalhão da Polícia Militar, conta que os suspeitos abandonaram a família dentro da caminhonete após perceberem que estavam sendo perseguidos pela polícia. O major ressaltou ainda que além dos objetos, os suspeitos deixaram uma das armas dentro do veículo.
“Antes de chegar à residência, nós passamos pelo veículo. Retornamos e começando a persegui-los. Eles então desceram do carro e entraram na mata. Não levaram nada”, disse.
A caminhonete e os objetos da família foram levados para o pátio da Delegacia de Flagrantes (Defla), onde devem ser analisados pela perícia.

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