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Idoso é dado como morto pelo INSS e tem aposentaria suspensa no Acre

Mulher de idoso diz que ele não recebe benefício há dois meses.
INSS explica que dados cadastrais do aposentado podem estar desatualizados.

Quésia MeloDo G1 AC

Idoso foi dado como morto pelo INSS (Foto: Arquivo pessoal)Idoso foi dado como morto pelo INSS
(Foto: Arquivo pessoal)
O aposentado Wanderley Nascente Polido, de 66 anos, é morador do município deAcrelândia, distante 105 quilômetros de Rio Branco, e está há dois meses sem receber o benefício da aposentadoria pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Ao G1, o INSS informou que um dos motivos para a suspensão do pagamento pode ser o cadastro desatualizado do idoso.
De acordo com a mulher do beneficiário, Merces Pereira Polido, de 70 anos, o idoso foi acompanhado pela nora até uma agência do INSS em Rio Branco no início de janeiro e descobriu que está dado como morto no sistema o instituo.
O aposentado voltou a procurar o INSS na última segunda (1) e foi informado que o problema deve ser resolvido até a sexta-feira (5).
"Ele foi até a capital para tentar resolver o problema, mas até agora nada. No INSS dizem que iam tentar ajeitar o sistema e espero que isso seja resolvido. Meu marido nunca deu entrada em nenhum tipo de documento que pudesse gerar um erro como esse. Eles cortaram a aposentadoria como se ele tivesse falecido, mas ele está vivo", destaca a dona de casa.
Sem receber o benefício, Merces relata que o marido está com contas atrasadas e aguarda uma resposta do INSS sobre o caso.
"A situação está bem complicada, ele não tem dinheiro para pagar as contas, pois foi procurar o dinheiro da aposentadoria e não recebeu. A atendente ainda deu o prazo até sexta-feira (5), porque minha nora explicou que moramos em uma zona rural e não passa nem ônibus, é difícil ir para Rio Branco", relata.
Dados do aposentado podem estar desatualizados, diz INSS
De acordo com o chefe de Serviços de Benefícios do INSS no Acre, Rodilson Cordeiro, na maioria dos casos, uma pessoa homônima faleceu e, por falta de atualização no cadastro da pessoa viva, o benefício pode ter sido suspenso.

"Provavelmente se ele é beneficiário da previdência e o benefício foi suspenso em razão de um possível óbito é por conta de que os dados da certidão de óbito devem bater com o mesmo nome, é um homônimo", explica.
Ainda segundo Cordeiro, alguns dados pessoais do beneficiário como o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), nome do mãe ou data de nascimento podem estar faltando em seu cadastro no INSS. Para regularizar o serviço, o idoso deve ir até uma agência para atualização essas informações.
"Dessa maneira, caso ocorra o óbito de uma pessoa com o mesmo nome e não haja como checar esses dados e dizer que a pessoa que faleceu não é ele [Vanderlei] o benefício é suspenso. Assim, a pessoa que não corresponde aquela certidão de nascimento de comparecer ao INSS para atualizar o cadastro no banco de dados da previdência", explica
.

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